o sonho cultiva o desastre no ventre da vertigem
vate
entoando
as palavras mais sangrentas
o devir
adere-se ao instinto
da vida
sigo inseminando as estrelas
a ascese proíbe
o gozo
& nos conduz
ao lento suicídio
o sândalo
entra
pelas narinas do arco-íris
prelúdio da liberdade
quebrando
o tabu
& as tábuas da lei